"2011 tem sido um ano bom na minha vida, assim como foi 2010.. novos projetos acadêmicos me aproximando da pratica jornalística, o amadurecimento na vida pessoal e profissional, etc, etc...
a parte ruim dessa história é não ter tempo para atualizar o blog; pensei até em parar por aqui, mas não, o blog "mídia, o microondas da sociedade" vai continuar, assim, prometo sempre postar, mas não prometo postar sempre, ou seja, a periodicidade será uma incógnita." Felipe Accacio Rigaso
Vamos ao que interessa ...
Bruna Surfistinha
Sim, eu fui ao cinema assistir Bruna Surfistinha, não eu não paguei!!
No último Domingo, 27, fui ao cinema acompanhado de dois amigos, Pedro e Guilherme, o primeiro tinha em mãos três entradas para o filme e mesmo ouvindo as duras críticas de amigos e amigas sobre o filme, lá foi eu conferir o longa.
o Marcos Baldini e José Carvalho que me desculpem mas, que Bruna Surfistinha é essa que eles mostraram?
Raquel Pacheco, a menina sem amigos na escola, adotada pelos pais que não demonstravam carinho e afeto, odiada pelo irmão.
Raquel sai de casa e vira prostituta aos 18 anos, e só aderiu a essa profissão por que não tinha escolha, buscava a independência financeira. que dó, não? Não. porque as coisas não são bem assim, a descrição acima pode ser um exagero meu, mas é assim que os criadores do filme me mostraram a história; e sabemos que a descrição acima não é a realidade, afinal, Raquel Pacheco se transformou em Bruna Surfistinha por escolha própria, e não por que não tinha outra alternativa, aí, já ouviu falar em trabalhar, Raquel? E não venha me falar que o que você fez a vida toda era trabalho. Muitas mulheres vendem o corpo pra sustentar os filhos, e ela? a menina de classe média, que tinha acesso aos melhores colégios de São Paulo, virou prostituta para encontrar a idependencia financeira? pára né!?!
O final do filme todo mundo sabe, Bruna (ou Raquel como queiram) escreveu um livro e se deu bem, se relacionou com um 'ex-cliente' (que trocou a mulher pra ficar com ela) e largou o ofício de garota de programa.
Ou seja, a mensagem deixada pelo filme é "Ei, você que é mulher, tem 18 anos? que tal começar a fazer sexo por dinheiro? Deu certo com ela, por que não iria dar com você também?"
O filme todo se apoia em sexo, cenas que chegam a deixar Deborah Secco vulgar, mas apesar de tudo isso, aconselho todos a assistirem o filme, e assim criar uma própria opinião de quem é Raquel Pacheco, e de quem foi Bruna Surfistinha.
2 comentários:
Fêê,
Eu não queria ver esse filme. Na verdade, ainda não tenho interesse.
Mas, nos últimos dias, pensei em vê-lo, só para saber do que se trata realmente e poder tirar alguma conclusão.
Tenho lido algumas críticas também. A Veja e a Carta Capital se focaram mais na Deborah e no histórico de "escolhas" dela por personagens mais vulgares e com vida "difícil". Quanto ao filme, não vi nada muito técnico.
Gostei do seu texto. E não sabia desse fato de um ex-cliente que largou a mulher para ficar com ela. :O Rsrs.
Uma coisa que tenho a lhe dizer - que vi por aí: a Raquel não tem irmão, acredita?! Não há isso no livro. Foi um recurso barato -comum - e ridículo para dar um "draminha" a mais na história.
Palhaçada! HAHAHA.
Bom, ainda quero ver... Mas acho que em dvd, sei lá. Rs.
Beijos,
:*
PS: Entendo essa questão de tempo para posts. O meu também está escasso. Mas NÃO, por favor, não pare. Rs.
Não faça isso. Post quando der, quando tiver vontade... Mas não abandone. Ter um blog é uma maravilha. ^^
Oi Mi! primeiro obrigado pelo comentário. Não sabia essa do falso irmão da Raquel, ridículo mesmo.
eu li algumas críticas também, menos a da Veja e da Carta Capital, mas realmente a abordagem desses dois veículos é interessante, a análise do papel da Deborah Secco pra construção da personagem é interessante.
mais uma vez obrigado por comentar e quando ver o filme, quero saber sua opinião sobre ele.
Ah, e obrigado pelo carinho, e não, e não vou parar de escrever no blog, eu amo isso aqui, só foi um momento de fraqueza, rs.
beijos.
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