quarta-feira, 28 de março de 2012

E lá se vão..

Depois de perder Chico Anysio, hoje o país está ainda mais triste, morreu aos 88 anos, o multiprofissional Millôr Fernandes, defino-o como multiprofissional, pois era jornalista, cartunista, humorista e escritor, e não era a toa que exercia tantas funções, tinha capacidade intelectual e bagagem cultural para isso, abaixo, um pouco de quem foi Millôr, retirado do portal IG, da página Ultimo Segundo:

[...]Em 15 de março de 1938, deu o primeiro passo na carreira de jornalista, assumindo o ofício de repaginador, factótum e contínuo no semanário “O Cruzeiro”. No mesmo período, Millôr ganhou um concurso de contos na revista “A Cigarra” utilizando o pseudônimo Notlim. Posteriormente, ao assumir a direção da publicação, passou a assinar seus artigos, publicados na seção "Poste Escrito", como Vão Gogo.

Três anos mais tarde, em 1941, o jornalista voltava a colaborar com “O Cruzeiro”, dando início aos 18 anos da coluna "O Pif-Paf" e ao momento áureo da revista, que passou dos 11 mil exemplares tradicionais a 750 mil.

Sucesso no país, Millôr dividiu o primeiro lugar na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americano Saul Steinberg, em 1955.

Dois anos mais tarde, suas obras ganhavam uma exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Em 1962 abandonou o pseudônimo Vão Gogo e assumiu o nome Millôr em seus trabalhos. Ele deixou “O Cruzeiro” no ano seguinte, após uma polêmica causada pela publicação do texto "A Verdadeira História do Paraíso", criticada pela Igreja Católica.

Em protesto à sua demissão, Millôr lança em maio de 1964 a publicação quinzenal “O Pif-Paf”, utilizando como jargão editorial "não temos prós nem contras, nem sagrados nem profanos". (Quinze anos mais tarde, ainda com o país sob a ditadura militar, a revista seria apontada como o ponto inicial da imprensa alternativa no Brasil pelo serviço de informações do Exército.)[...]

Vale lembrar que esse é apenas um trecho de quem foi Millor Fernandes, para mais informações, acesse o site do IG, clicando aqui. Conhecer a vida desse mestre da comunicação é além de tudo interessante.

Assim como a imagem, seja em cartum, foto ou ilustração se faz presente no meio do processo de comunicação, a música também é forte desde os primórdios, por isso não poderia deixar passar em branco a morte de Ademilde Fonseca, que também faleceu nesse dia 28 de março. A cantora ficou conhecida como "Rainha do choro" e segundo informações foi a primeira mulher a colocar voz nesse ritmo (antes o chorinho só tinha a presença instrumental).

Aos 91 anos, Ademilde nos deixou, ficando lembranças e saudades por parte do fãs. Através do Youtube, é possível ver sua participação no programa do Jô, abaixo o link para ouvir a canção de 1955, Rio Antigo.

Nascida no Rio Grande do Norte, fez sua carreira no Rio de Janeiro, passou pelas rádios Nacional e Tupi.

Clique aqui para ouvir Ademilde Fonseca


E lá se vão duas pessoas importantes, uma para a comunicação, o jornalismo e a arte de forma em geral, a outra para a história do rádio no Brasil e o começo da programação musical do país.


"Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça"

Leonardo da Vince


Até mais.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Rafinha Bastos

Na Madrugada de ontem, aconteceu a tão esperada e já anunciada entrevista de Rafinha Bastos, no programa De frente com Gabi.
Era a primeira vez que o comediante viria a público para falar sobre o caso Wanessa, para quem não se lembra, Rafinha fez uma piada na qual dizia que ele comeria Wanessa e o bebê que ela (na época) esperava.

Depois de afastado da Bandeirantes, o comediante se desligou da emissora, para acertar com duas novas emissora, a Fox Brasil e a RedeTV!
Como sempre Gabi fez bem seu papel de entrevistadora, e "tirou" de Rafinha tudo o que o público quis saber, foi a primeira vez que ele veio a público falar do caso que ainda corre na justiça, e engana-se quem pensa que ele está arrependido ou se lamentando; segundo o próprio comediante, quem trabalha com o humor tem a chance de ora ser engraçado, ora não. Disse ainda que pedir desculpas iria contra tudo que ele pensa sobre a vida e como vê as coisas.
Em determinado momento da entrevista, o comediante Rafinha Bastos chorou, consolado por Marília Gabriela, ele explicou que sua única preocupação era com seu pai, e ao falar da família, os telespectadores ligados no SBT puderam ver um Rafinha humano, que chora, que também é sério, que também tem sentimentos.
Além do polêmico caso, Bastos também falou dos seus novos projetos, além de continuar a vida de empresário (Ele, e Danilo Gentili são donos de um bar especializado em Stand up comedy, localizado na Rua Augusta, centro de São Paulo.) Rafinha agora terá também um programa na Rede TV, baseado no sucesso americano Saturday Night Live, e na Fox Brasil, ele fará um programa que contará um pouco sobre sua história, são capitúlos do que ele viveu na carreira profissional, colocadas em roteiro.
Acompanhei a entrevista do ínicio ao fim, e queria destacar algo que se sobressai a toda essa polêmica, no último bloco, quando a Gabi faz o "bate bola, jogo rápido" uma frase foi dita pelo entrevistado, Segunda Rafinha Bastos, seu objetivo sempre foi levar orgulho aos seu pais em Porto Alegre, e isso ele está conseguindo, e então se sente feliz.

minha opinião sobre o caso é clara e absoluta, a piada que ele fez pode ser interpretada de diversas maneiras, eu consegui ver um lado engraçado e confesso que ri quando ouvi pela primeira vez, acho que houve certo exagero por parte da Bandeirantes e até mesmo pela parte de Wanessa e Buaiz, mas como o próprio comediante disse, a Band é uma empresa e tomou a decisão que julgou correta, afinal há sempre um questão comercial muito forte envolvido em uma emissora de TV.

Confira a entrevista através do link abaixo: