quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O lixo da Política

Olá leitores, confesso que tenho aversão pelo tema política e que mal o trago aqui em pauta, alguns conceitos e ideologias me deixam enojado e ás vezes envergonhado, não entendo muito de muitas coisas da política nacional, por isso evito discutir, mas também, não poderia fechar meus olhos em plena época de eleição, e o fato de estarmos ás vésperas de tomar uma decisão séria, me fez refletir sobre o tema, afinal é a primeira vez que irei apertar a tecla verde sozinho (antes eu entrava na sala de votação com meu pai ou minha mãe, quem nunca fez isso?).

Todavia, não vim aqui para falar sobre as eleições em si, mas sobre uma coisa que pra mim é um ato de vandalismo contra a população, a panfletagem.

É comum receber na rua papéis sobre casas de prostituição, ou de prestadores de serviços esotéricos, porém em época de eleições, a panfletagem política é mais comum e maior do que deveria, afinal, já não basta a TV e o rádio para pedir voto? Hoje ao voltar do trabalho, andei por um mar de papéis, panfletos de diversos políticos, a cidade está imunda, parte por falta de educação das pessoas que pegam os papéis e simplesmente os jogam na rua, parte pela estrutura montada em volta da candidatura de determinado político.

Entramos em uma questão importante, o planejamento da imagem do político, é feito por um profissional ligado a comunicação, o assessor de imprensa, partindo do pressuposto que esse profissional usa como estratégia a panfletagem, temos ai uma dura critica a fazer aos profissionais dessa área, e pelo que se vê na rua, a tendência é pior.

Determinado político assume o compromisso de limpar as ruas da capital, então porque não começa antes mesmo de se eleito? Fazendo com que as ruas permaneçam limpas de seu sorriso amarelado estampado em papéis coloridos, talvez o próprio candidato não consiga responder a essa pergunta, afina, um grupo de comunicação ou um assessor responde sobre essa área.

Fica aqui minha critica aos assessores de imprensa, muitos deles formado em jornalismo, mas também fica minha dica, vote consciente.

PS: ao ler o texto, o título faz todo o sentido, não é mesmo?

sábado, 25 de setembro de 2010

O começo para alguns, e o fim para outros.

Olá leitores, o título do post de hoje pode parecer complexo, mas não é. Não vamos ficar aqui filosofando, nem nada. Na noite de ontem chegou ao fim a novela ‘Escrito nas Estrelas’, exibida pela Rede Globo no horário das 18 horas. Entretanto não é só do fim da novela que vamos falar aqui, mas também do ‘Ídolos’, reality show que teve sua temporada encerrada na última quinta-feira (23), além disso, vamos comentar o que a TV está trazendo de novo para substituir essa atração.

Escrito nas Estrelas

Essa foi a segunda novela seguida que assiste nesse horário, e não me arrependo, mal havia acostumado com o fim de ‘Cama de Gato’ (novela que antecedeu essa) e já tinha me tornado fã da trama de Elizabeth Jhin.

A história é dotada de polemicas, tais como: vida depois da vida e inseminação assistida pós mortem, e por isso, no meu pensamento surgiu um dúvida, será mesmo que a novela fará sucesso, por mais que o Brasil seja um país ligado as religiões espirituais, a polemica poderia fazer a novela sucumbir nos primeiros episódios, mas Elizabeth Jhin se saiu uma boa cozinheira, pois soube usar elementos certos na receita do sucesso, colocou a dose certa de polemica, de drama, e de humor, ingredientes que deixaram a novela gostosa, nem muito doce e nem muito salgado.

Para quem não assistiu à novela, as próximas palavras não farão sentido, mas peço que me desculpem, pois, quem assistiu á novela com certeza que ler uma opinião sobre o último capítulo; eu gostei. Achei que o fim foi exatamente o que se esperava, Viviane conseguiu finalmente ser feliz, e o Daniel se tornou fruto do amor da moça e do Ricardo.

Elenco e um caso a parte.

Precisamos dizer que o elenco dessa novela foi coisa de louco, ein? Humberto Martins e Natalia Dhill fizeram um casal muito bom e contracenaram de forma brilhante, Jayme Matarazzo mostrou total maturidade para um papel grande, e olha que esse foi só o seu segundo papel na televisão, se mostrou um belo ator e com certeza tem futuro.

O caso na parte não é o moço, por mais que ele tenha feito parte do elenco e tenha sido a grande revelação, o ator Alexandre Nero merecia um premio ao final da novela, aposto que nem mesmo a autora da novela esperaria o sucesso que foi o personagem Gilmar, um vilão, mulherengo e cômico que teve o fim mais legal para um vilão de todas as novelas já feitas pela Globo, ele foi morto por um tubarão, depois de ter fugido para o exterior.

Sei que o Alexandre não é leitor do blog, mas mesmo assim queria aqui parabenizá-lo por tudo que ele viveu na pele do divertido Gilmar.

Eu poderia gastar todos os caracteres do mundo para elogiar a novela.

E o que vem ai?

No lugar de ‘Escrito nas Estrelas’, a emissora carioca colocará uma novela chamada ‘Araguaia’, pelo que se apresentou no trailer o tema é interessante e o contexto da novela é chamativo, será que vou partir para a 3ª novela seguida? Ainda não sei, o primeiro capítulo é que vai responder a essa pergunta.

No elenco estarão nomes como: Lima Duarte e Edson Celulari, se nos basearmos nisso com certeza a novela será um sucesso, porém, é cedo para analisá-la, vamos esperar.

Ídolos.

Se o grande sucesso da Rede Globo foi a novela das seis, a Record teve também sua mina de ouro, aliás, é preciso ter algo de bom, afinal a Record está devendo muito ao publico que assiste a emissora, mas falar mal da Record é assunto para post futuros.

O ídolos está na terceira temporada, e é um reality show que mostra jovens de todo o Brasil lutando para se tornarem ídolos e conquistarem o sonho de gravar um CD.

O formato é igual ao do Ídolos estrangeiro e o programa é sucesso no mundo todo.

Na noite da última quinta-feira foi ao ar a final que iria corar um dos dois jovens como grande cantor do Brasil, e quem levou o carro e vai gravar um CD é o jovem Israel, de apenas 16 anos, (sim ele é mais novo que eu, rs). Dono de uma das vozes mais comerciais na minha concepção musical, o garoto de Itajaí, Rio Grande do Sul levou para casa um Kia Soul, além de realizar o sonho de gravar um CD, agora, e o principal objetivo no programa, que é tornar ídolo, será que isso é possível? Não sei, de todos os participantes de reality show musical, o que mais se destacou com o Thiaguinho, que hoje é vocalista do Exaltasamba, para quem não sabe, ele ainda era Thiago quando participou do Fama, um versão ‘menos boa’ do Ídolos que a Globo transmitiu em meados do ano 2000.

Tom Black e Israel, ta ai dois caras que merecem fazer sucesso, alguns outros nomes que passaram pelo programa também mereciam ser comentados aqui, mas é muita gente boa, por isso fica relatado aqui meu abraço a todos.

Antes de pensar em ser jornalista, eu pensava em ser cantor, cada dia mais tenho certeza que escolhi o caminho certo, não teria coragem suficiente para encarar um público de milhares de pessoas.

E o que vem ai?

Quando digo que a Record está devendo ao publico, não estou mentindo, adivinhem só o que vem por ai para substituir o programa ‘Ídolos’? Sim, se você disse ‘A Fazenda’ você acertou, o reality show cópia de Big Brother está para chegar, semana que vem já conheceremos os participantes da nova temporada.

Esse reality show precisa de um post próprio e prometo que ele existirá em alguns dias.

É isso ai leitor, assim segue a vida da TV, programas acabam e novos chegam para entrar no ar, cabe a você julgar o que é ruim e o que é bom, dê sua opinião sobre tudo isso, ela é sempre válida aqui.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Matéria especial sobre os 60 anos da TV

Olá amigos, o blog iria falhar se não tivesse feito se quer uma postagem sobre o aniversário da televisão, no dia 18 eu estava trabalhando, por isso, não fui á festa que celebrou os 60 anos da TV, mas, na universidade, junto da competente colega Laís Carvalho, construímos uma matéria especial, que dei o nome de: “Histórias sobre a TV, que a TV não contou”

Abaixo segue a matéria completa e suas entrevistas, quando encontrarem as letras L e F em negrito, saibam que são as letras iniciais dos repórteres, Felipe e Laís, no caso eu e minha colega. rs

Histórias sobre a TV, que a TV não contou

No último dia 18, foi comemorado o aniversário da chegada da TV no Brasil, em alguns lares, a TV já faz parte da família, e não é mais um simples aparelho eletrônico.

Algumas histórias comuns se confundem com a história da TV, afinal, com a chegada dessa nova tecnologia, até então desconhecida, a rotina das pessoas mudou, era a grande novidade dos anos 50.

Como no caso do senhor Luiz Francfort, 71, homem que presenciou a chegada do VT no país, algo que mudou a forma de se fazer TV, quando puxamos o assunto televisão com o senhor Luiz, é inevitável não falar em Chico Anysio Show, primeiro programa do gênero humor gravado na televisão. Confira o bate-papo que tivemos com o senhor Luiz.

L e F: Como começou sua relação com a televisão?

L: Eu tinha 20 anos quando o videotape chegou ao Brasil, e antes eu não assistia muito televisão, sempre preferi o rádio, mas quando o programa do Chico Anysio entrou no ar, eu fui quase obrigado a assistir, ele é muito bom, pena que não tem espaço na TV.

L e F: Qual personagem o senhor mais gostava

L: Eu gostava de todos, ele fazia muito bem todos, mas aquele ‘Coalhada’ que imitava jogador de futebol era o melhor

L e F: O senhor largou o rádio depois que começou a assistir à televisão?

L: Claro que não, eu ouço meu rádio até hoje, eu só assistia mesmo o programa do Chico (Anysio), até o jogo do Palmeiras eu ouço pelo rádio, até hoje.

L e F: O senhor ainda acompanha o trabalho do Chico Anysio?

L: Não, ele agora não tem mais espaço, é um ótimo humorista, mas aquele programa que ele faz não é engraçado.

L e F: Qual é sua relação com a televisão hoje em dia?

L: Eu assisto o Jornal Nacional, ás vezes o futebol ou algum programa esportivo, mas não sou “vidrado” mais na TV, como antes.

O programa do Chico Anysio citado pelo senhor Luiz ficou no ar em 1960 pela TV Rio, Em 1971 ele foi recriado pela Rede Globo e acabou sendo substituído pelo programa Chico City, atração do mesmo humorista.

Se Luiz guarda na memória a TV dos anos 70, com Rubens D’Ávila não foi diferente, porém, em 1977, Rubens ainda era adolescente e tem na memória um dos programas infantis de maior sucesso da TV, o Sitio do Pica Pau Amarelo, criação baseada na historia de Monteiro Lobato, confira a historia de Rubens.

L e F: Como o senhor começou a assistir o sitio do pica pau amarelo?

R: Na época em que ia ar pela Globo (1977) eu tinha 17 anos já, mas meu irmão era menor que eu, então eu assistia junto com ele, eu não ia pras baladas como vocês jovens de hoje, a TV era uma bela forma de se distrair e o programa era bem legal.

L e F: Qual personagem do Sitio o senhor mais gostava?

R: Aquele que parecia um milho (Visconde de Sabugosa) o ar de inteligente dele era legal, ele vivia com livros na mão, era estudioso e isso fazia com que eu me dedicasse aos estudos também.

L e F: Quando o senhor parou de assistir ao programa?

R: Quando eu comecei namorar, depois que a gente conhece a menina, só pensa em levar ela para o cinema, para o parque e não em ficar em casa vendo TV.

L e F: O que o senhor achou da “reprise” que a Globo fez alguns anos atrás?

R: Eu gostei, assistia às vezes com o meu sobrinho, é bom ver que ele é fã de um programa que eu também gostava na idade dele, é uma pena que tiraram do ar.

O programa infantil Sítio do Pica Pau Amarelo ficou no ar durante nove anos, e em 2001 a emissora colocou a serie novamente no ar, recriando algumas historias e personagens, a serie dessa vez não vingou e durou pouco, em 2007 chegou ao fim, a atriz Isabelle Drummond ficou conhecida interpretando a personagem Emilia.

Em 1950 quando Assis Chateaubriand trouxe a TV ao Brasil, os aparelhos televisivos ainda não estavam na casa de todos paulistas, assim, chatô, mandou instalar televisores em pontos estratégicos das ruas de São Paulo, essa história, encontrada facilmente na internet, se confunde com a história de Adalberto Medeiros, 45, que ganhou uma televisão em uma rifa, ele nos conta detalhes desse fato.

L e F: Como foi que você ganhou a TV?

A: Eu sempre freqüentei um bar aqui perto de casa, e sempre tinha rifa lá, mas eu nunca assinei, nunca levei fé nessas coisas, mas naquela ocasião faltava só um nome e com a insistência do dono do bar, eu acabei assinando, só pra acabar com os nomes da rifa, depois de uma semana fiquei sabendo que tinha ganhado a TV.

L e F: Como sua mulher reagiu quando você chegou com a TV em casa?

A: Primeiro ela brigou comigo, por eu ter bebido de mais, depois acabou feliz, os meninos então, nem se fala, estavam doidos por uma TV nova

L e F: O que havia acontecido com a TV antiga?

A: A TV queimou, e era antiga também, a gente sabia que não ia durar muito.

L e F: O senhor passou a ter fé em jogos agora?

A: Sim, até jogo na Mega Sena de vez enquanto, quem sabe não ganho (risos)

Nesses 60 anos de televisão no Brasil de uma coisa temos certeza, todos têm uma história para contar.

E você, qual é a sua? comente.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Uma voz que toca o coração

Olá amigos leitores, vocês sabem dizer que foi James Clerck Maxwell? Se você não sabe, deixe-me explicar, James era professor de física e em 1863 demonstrou através de teorias, a existência de ondas eletromagnéticas, e esse estudo serviu de base para os outros pesquisadores, um exemplo que não pode ser deixado para trás é do alemão, Henrich Rudolph Hertz.

O estudo feito por esse alemão maluco foi marcante para a história da comunicação no mundo, e por isso, as freqüências e vibrações de ondas sonoras tiveram seu nome modificado, o que antes era quilociclos agora passou a ser chamado de quilohertz.

Outros nomes estiveram envolvidos nos estudos de ondas sonoras e eletromagnéticas, porém, pulemos essa parte mais física, e vamos apenas citar alguns nomes, deixando em aberto leitor, a oportunidade de uma pesquisa mais aprofundada por parte de vocês.

Nomes como, Guglielmo Marconi e do Padre Roberto Landel de Moura com certeza não podem ser esquecidos, esse ultimo era brasileiro, e infelizmente seus estudos só foram considerados importantes depois de sua morte, afinal, quando vivo, tinha a fama de louco.

Seria um erro imperdoável não falar no pai do rádio brasileiro, Edgar Roquette Pinto, carioca que mudou o cenário brasileiro da comunicação, abaixo, um trecho retirado de uma pesquisa facilmente encontrada na internet, o trecho relata 0,1% do que aconteceu na estréia desse veiculo de comunicação em nosso país.

“No ano que comemorou o I Centenário da Independecia do Brasil, ocorreu no Rio de Janeiro, por ser, na época, a capital federal, uma grande feira internacional, que recebeu visitas de empresários americanos trazendo a tecnologia de radiofusão para demonstrar na feira, que nesta época era o assunto principal nos EUA.

Para testar o novo meio de comunicação , os americanos instalaram uma antena no pico do morro do Corcovado (onde atualmente é o Cristo Redentos ). A primeira transmissão radiofônica no Brasil foi um discurso do presidente Epitácio Pessoa , que foi captado em Niterói, Petrópolis, na serra fluminense e em São Paulo , onde foram instalados aparelhos receptores. A reação de Roquette-Pinto a essa tecnologia foi: "Eis uma máquina importante para educar nosso povo".

Depois da primeira transmissão no Brasil , em 1922 Roquette Pinto tentou convencer o Governo Federal a comprar os equipamentos apresentados na Feira Internacional.

Para o bem da comunicação do Brasil, Roquette-Pinto não desistiu, e conseguiu convencer a Academia Brasileira de Ciencias a comprar os equipamentos. Foi criada a primeira rádio do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1922 , e dirigida por Roquette-Pinto - atual Rádio MEC.” [...]

Trecho retirado do site Wikipédia.

Ao entrar na universidade percebi quão encantador é o rádio, e descobri mais sobre esse veículo de comunicação, lendo sobre ele, deixo aqui algumas dicas de livros, que conheço ou que já li sobre o rádio, vale a pena conferir.

  • Manual do Radiojornalismo- Heródoto Barbeiro
  • Historias que o rádio não contou - Reinaldo C. Tavares
  • Rádio: o veiculo, a história e a técnica - Luiz Artur Ferraretto
  • Jornalismo de rádio – Milton Jung
  • O rádio na Era da Comunicação- Eduardo Meditsch

Esses são apenas alguns livros de muito outros sobre o tema, deixo aqui a dica, procure ler apenas um desses livros, e verá que quando terminar, logo começara outro, pois a história do rádio é fascinante.

Paixão

Um vidro separa a mesa de áudio, do estúdio onde se encontram os microfones e alguns computadores e monitores, de lá, um homem sentado parece estar sozinho, porém, o operador daquele mesa de áudio cheia de botões faz um sinal com a mão, está no ar a rádio, e o homem precisa falar, com a voz empostada, o homem dá algumas noticias, conversa ao pé do ouvido com públicos diferentes, desde o homem de meia idade que atravessa uma grande metrópole de carro, até a dona de casa que aumenta o rádio para não ser incomodada pelo barulho que faz uma panela de pressão quando o feijão está sendo cozido.

Ah, quanta gente ao mesmo tempo ouve aquele homem falar, quantas pessoas imaginam como ele é, somente por sua voz.

O homem que fala ao microfone sorri, e então seu programa acaba, outra vez vem um sinal do operador de botões, e naquele dia, aquele homem vai para a casa sorrindo, com a satisfação do dever cumprido, aquele homem de meia idade, conseguiu sair do transito sem perceber, havia se distraído tanto com o rádio, que as horas passaram voando, e a mulher então? Por pouco não queima o feijão.

A crônica acima, eu escrevi faz algum tempo já e na verdade ele era maior e tinha um final bem legal, mas não me lembro agora, já faz muito tempo mesmo que a escrevi, esse trecho é apenas para mostrar a vocês, de uma forma mais leve, como o rádio pode ser apaixonante.

Música, jornalismo e futebol

O rádio, assim como a televisão, leva ao publico diversos gêneros e formatos de programação, afinal, a intenção é atingir todo tipo de púbico, assim, as notícias são para quem quer se informar rapidamente, pois o rádio é o veiculo mais veloz quando o assunto é furo de reportagem.

Existe também que queira apenas o entretenimento, assim, ás rádios FMs levam ao público musicas 24 horas por dia.

Ainda sobre o assunto música, não podemos deixar de citar os primeiros sucessos musicais do rádio, artistas como: Hebe Camargo, Nelson Gonçalves, Ivon Cury, Gilberto Alves, Vicente Celestino, Ataulfo Alves, Lupicínio Rodriguez, entre tantos outros eram considerados verdadeira estrelas do rádio, eu pessoalmente, sou fã desse gênero musical que transita de Bolero a Musica Popular Brasileira, passando por Bossa Nova.

Há quem diga que é mais emocionante ouvir um jogo de futebol pelo rádio do que ver na televisão.

A história do futebol se confunde com a história do rádio, dessa ligação entre esse esporte e esse veículo encontra-se muitos “causos”, passaríamos horas e horas falando sobre eles, porém, para ilustrar a história do rádio e do futebol e da paixão pelo esporte, pelo veículo e tudo mais, separei o texto da coluna do O Globo assinada pelo ator e comediante Bruno Mazzeo, inclusive, já coloquei o link dessa coluna aqui no blog, como dica, infelizmente não posso reproduzir o texto na integra, devidos aos direitos autorais, direito total do site do O Globo, porém, você encontra a publicação clicando aqui.

Essa postagem poderia ter mais 1 milhão de caracteres, eu realmente poderia ficar aqui falando sobre rádio o dia todo, então para que o texto não fique ainda maior, gostaria de parabenizar todos os radialistas do país, tenho alguns amigos nessa área e talvez eu entre no meio radiofônico em breve, assim, fica a minha pequena homenagem a todos que fazem parte de voz, que toca o coração.

Observação: Estou devendo para vocês, um texto sobre a história dos 60 anos da TV, ele já está pronto e logo eu postarei aqui, construí junto com uma amiga da universidade uma matéria super especial sobre a TV, aguardem.

Copa do Mundo?

Olá leitores, hoje, ao chegar às proximidades do metro Tatuapé, me assustei, uma massa de pessoas indo e vindo para lá e para cá como se estivessem cegas, fechei os olhos e me vi no cenário do livro de Saramago, uma viagem em pensamento que deveria ser interrompida, ou então, me atrasaria para o trabalho, vejam só a falta que faz, um jornal, ou então, assistir ao noticiário, hoje, só por hoje eu não estava informado, pois demorei no banho e não deu tempo de dedicar os quinze minutos diários a TV, ou rádio, ou jornal, assim, não fiquei sabendo que o metro não estava funcionando.

Aquela massa de pessoas indo e vindo, agora fazia sentido, e eu era mais um no meio da multidão, o serviço de som da estação Tatuapé dizia para que todos saíssem da estação, pensei que aquilo fosse explodir.

Ao abordar um funcionário do serviço de metrô, obtive a informação de que o trem da linha vermelha (a linha que uso) foi danificado por vândalos, porém, ao chegar em casa, procurei na internet alguma notícia sobre o acontecimento e a informação que tive foi de que alguém acionou o botão que abre as porta e os usuários começaram a descer e andar nas vias.

Assim, cheio de informações desencontradas foi a minha manhã, não pude ir trabalhar.

Já que o principal tema do blog é mídia, quero deixa um pequeno recado, para que o povo brasileiro não se iluda, pois, o Brasil é um país que não merece ter Copa do Mundo, pois, se em plena terça-feira não conseguimos usar o transporte publico, quem dirá fazer um evento dessa grandeza.

Muita coisa está por trás disso tudo, peixes grandes vão faturar com a Copa, enquanto nós ficamos assim, andando em vias, se empurrando e se exprimindo para poder chegar ao trabalho

Acorda mídia brasileira, acorda jornalismo esportivo, acorda povo, Ricardo Teixeira e a corja toda devem ser banidos da política esportiva desse país, Ah claro, sem contar que estamos ás vésperas das eleições, e somos obrigados a ouvir coisas como “pior que tá, não fica” ou então “vote com prazer”

Que país é esse? É a Pátria amada Brasil.

ps¹: No exato momento em que terminei de escrever esse post, recebi a noticia de que o metro havia voltado a funcionar, e que ao total foram 1 hora e 40 minutos de paralisação, brincadeira, né?

ps²: esse post talvez tenha fugido um pouco do tema do blog (mídia), mas é a forma que encontrei de expor minha insatisfação com tudo isso. fique a vontade para dar sua opinião.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Jornalismo Visual

Olá leitores, vocês já pararam para pensar em tudo aquilo que está no jornal, mas que não é texto? Se a resposta foi não, fique calmo, é comum que deixemos passar esses detalhes, e para corrigir essa falta de atenção vamos discutir esse mundo chamado jornalismo visual, mas não se iluda pensando que tudo comentado nesse post, serve de aprendizagem sobre o mundo visual do jornalismo.

Desde sempre as universidades aderem a disciplina jornalismo visual, e por mais que ela tenha nomes diferentes – isso varia de universidade para universidade- o conteúdo é igual ou parecido.

A preocupação de colocar essa disciplina na grade de jornalismo só tem aumentado, afinal, a sociedade de hoje é completamente imagética, ou seja, vivemos pelas imagens e em um país, onde infelizmente se lê cada vez menos, as fotos, infográficos e imagens são necessários.

Abaixo um exemplo, uma capa do jornal folha de S. Paulo, percembam que nem só de texto é

feita a pagina.


Mas por que isso?

Por que usar imagens? Essa é uma fácil pergunta, porém, podemos encontrar diversos caminhos para respondê-la, como já citei a escassez da leitura, vamos usa- lá como primeiro argumento.

Se um jornal é composto somente por textos, ninguém lê.

Porém, colocar imagens em um impresso, seja ele revista ou jornal, não é tão fácil quanto parece, é preciso um planejamento gráfico, e alguns estudos mais aprofundados podem levar a uma especialização desse tema que é muito vasto, e mais ... o mercado necessita de profissionais capacidados para essa área, eu pessoalmente, não sou fã dessa área jornalística, mas a realidade é que ela tem uma porta aberta no mercado.

Ir além das fotos

Quando se fala em jornalismo visual, é preciso que entendamos que esse estudo não é somente baseado em fotos, mas também em gráficos, infográficos, ilustrações e muito mais, é uma área de enorme variedade que não me cabe aqui dizer, até porque ainda estou em fase de aprendizagem sobre esse tema

O que posso dizer para concluir é que o jornalismo visual é fundamental na vida de qualquer jornal impresso, e que muitas vezes, o velho ditado ajuda na construção de um texto, ou seja, uma imagem diz mais do que mil palavras, e por isso é possível colocar informações em imagens que ficaram “pesadas” em texto.

Abaixo, deixo uma imagem que mostra uma página de revista trabalhada completamente pelo jornalismo visual, veja se a reportagem não fica muito mais legal de se ler.


E você, o que acha do jornalismo visual? Dê sua opinião.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Que sirva de exemplo...

Olá amigos leitores, quem leu o ultimo post, viu que eu prometi contar alguns planos que estão acontecendo em minha vida, pois bem, o que vou relatar aqui pode servir de inspiração para todos os alunos de comunicação que lêem o blog, por isso fique atendo e qualquer dúvida, sugestão ou qualquer outra mensagem é sempre bem vinda, fique a vontade para comentar.

Surgiu para mim uma proposta, que estou analisando com calma e arquitetando, uma rádio pela internet, a Rádio WebPaulistana, me chamou para fazer um quadro em um dos programas da emissora radiofônica, sou ouvinte de alguns programas da rádio, que levam ao publico, músicas sertanejas, e o melhor da música popular brasileira.

Em contato com o operador de mesa de som, meu colega, Neto de Oliveira, recebi a proposta de fazer algo relacionado a meu curso de comunicação, foi combinado de que eu pensaria em um projeto e enviaria um e-mail a ser analisado pelos responsáveis da rádio.

Aqueles que lêem o blog e me conhecem pessoalmente, sabem que sou apaixonado por televisão, por rádio e qualquer outra coisa que seja relacionada ao tema mídia, e por isso aceitei a proposta de cara, e pensei em expandir o blog, ou seja, fazer uma conglomeração de mídia, assim iria abordar temas parecidos com o que aborto aqui no formato combatível ao rádio.

Acabo de enviar essa proposta para a rádio, e assim que obtiver uma resposta coloco-a aqui, para deixar vocês informados.

Primeiro Plano.

Se não bastasse o convide da rádio, estou em pleno vapor em outro projeto, que na verdade é apenas um momento de experiência que pode se tornar um estágio, a empresa Primeiro Plano é responsável por registrar momentos de felicidade, ou seja, grava e fotografa casamentos, aniversário, etc. para que as lembranças daquela data tão especial, sejam guardadas com carinho.

Minha função lá é editar os vídeos de casamento, e estou completamente feliz, apesar de não tem completado uma semana ainda, e nem saber se estão gostando de mim por lá, a única coisa que tenho certeza é que estou adorando fazer o que faço.

Gravar e editar eventos me torna uma pessoa mais sensível e observadora, pois é preciso sentir o momento para fazer uma edição perfeita, ainda sou um aprendiz dessa aventura, mas mergulhei de cabeça, e com certeza estou em um momento bom da minha vida.

E eu com isso?

Algumas pessoas que estão lendo agora o blog pensaram: o que eu tenho a ver com todos esses projetos? Que bom que você conseguiu, mas não quero saber de sua vida!!

Ok, deixe-me defender antes de ser acusado, rs, quero servir apenas de exemplo, pois estou no segundo ano da universidade e apesar de não estar atuando no meio jornalístico, propriamente dito, percebi que comunicação vai muito além do que conhecemos e se você gosta dessa área, a estuda, ou simplesmente sonha em atuar, mergulhe de cabeça a cada novo projeto, se dedique a ler, estudar sobre a comunicação, faça contatos, use as redes sociais para interagir como todo esse meio midiático, isso faz bem, você vai ver.

Aline Veingartner

Já comentei aqui que um dos meus blogs favoritos nesse mundo tecnológico é o da Aline Veingartner, porém, para quem ainda não ouviu esse nome, ai vai um recado: se liga galera, pois, em pouco tempo ela será a maior escritora que esse Brasil já conheceu, tenho certeza disso.

Estou-a mencionando aqui, pois, não poderia de falar em projetos sem falar em Aline Veingartner, ela sim é verdadeira inspiração para todos os jovens, apesar da pouca idade que tem (sei lá, eu considero uma pessoa de 19 anos ainda jovem) Aline já escreveu seu primeiro livro, “o menino sem nome”

Confesso que ainda não li o livro, mas sou fã de seu blog e com certeza vou ler seu primeiro trabalho.

No blog da Aline, é possível encontrar mais informações sobre o livro, existe também por lá, uma promoção bem bacana, recomendo que todos participem, pode mencionar que foi o Felipe Accacio que indicou.

Um projeto de um livro, um quadro pra um programa de rádio, um estágio de edição e gravação de eventos, tudo é possível na comunicação quando se tem paixão, se você é apaixonado por comunicação se dedique, pois é possível sim ser feliz nessa área.

Saibam que estou a disposição para qualquer conversa, sigam-me no twitter, me mande e-mail pelo Felipe.accacio@yahoo.com.br

Boa sorte a todos

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Planos e novidades.


Olá amigos, tenho algumas novidades para vocês, novos projetos estão surgindo para mim, porém, é cedo para contá-los, então aguardem que novidades estão por vir, inclusive, esse post é uma forma de justificar minha ausência aqui, peço desculpas, pois, quem lê o blog, sentiu que eu não tenho postado novidade á alguns dias.

Pois bem, tenho em meus rascunhos, e em minha cabeça, mil coisas para escrever, porém, o tempo tem sido cruel comigo, e me consumido por inteiro, existe um tempo que estou desocupado, dás 00h00min ás 07h00min, mas vocês irão de convir comigo que é necessário dormir, e é pra isso que uso esse tempo. rs

Agora sem mais delongas sobre meu dia-a-dia, hoje vou deixar aqui uma dica, e uma "deixa" para o próximo assunto.

Primeiro a dica, descobri (mas ainda não li) um livro chamado: *“Manual do Freela: Quanto custa meu design?”, de André Beltrão, pesquisando sobre o livro, descobri que ele foi lançado em julho desde ano, e sabemos que o tema freelancer é sempre interessante para a área de comunicação, e é um meio para ingressar no mercado de trabalho, se você não sabe o que é um freelancer, leia esse livro, pesquise, e futuramente prometo garimpar esse tema com mais detalhes e riquezas de informação.

A "deixa" com a qual escolhi finalizar está toda expressa na imagem abaixo.


Todos sabem que a imagem é um aviso de homens trabalhando, e é isso que estou fazendo, buscando aperfeiçoar e praticar o que aprendo na universidade, no próximo post eu trago mais novidades sobre meus planos e projetos, e servirá com certeza, de inspiração para os leitores que estudam ou se interessam por comunicação.




*
mais informações sobre o livro, podem ser obtidas aqui

sábado, 11 de setembro de 2010

Vida de Garoto

Olá, leitores, o que vou escrever hoje é do conhecimento de 95% de todos vocês, mas é que eu só fui analisar a série Vida de Garotos, ontem, pelo Youtube, e resolvi criar esse post.

Eu poderia reproduzir tudo que o Felipe Neto falou nesse vídeo, mas não vou imitá-lo, até porque os vídeos dele têm uma acidez única, que eu não conseguiria ter, sem dizer que não há necessidade de copiá-lo, afinal, eu tenho minha própria opinião, somos Felipes diferentes.

Ontem, ao acessar o Youtube, resolvi assistir aos seis episódios dessa série chamada Vida de Garotos, a pedido de um amigo, que também a criticou.

Quando vi o vídeo do Felipe Neto, não senti na hora vontade de assistir e escreve sobre o tema, mas já que tomei conhecimento de tamanha idiotice, vamos lá. Vou dividir minha analise em dois pontos, a visão de um telespectador e de um comunicólogo.

O simples assistir

Quando comecei a assistir, deixei de lado a critica quanto á mídia, e vi com olhos de quem somente está interessado na história, mas .. Que história? Cadê? A série começa com uma chamadinha, onde três adolescentes parecidos estão a caminho de algum lugar, e eles falam no telefone, e olham triste para a janela do carro, isso é férias? Ou eles estão indo a um velório? Eu tive essa dúvida a princípio.

Minha duvida foi sanada, e percebi que eles estavam saindo de férias, mas só percebi isso na cena dois do primeiro episodio, ou seja, a história não tem um contexto, e muito do que se vê lá fica sem sentido algum, em termos de história. Antes de seguirmos só queria fazer um adentro: o fato da história não fazer sentido, pode se dá pelo fato de eu ter assistido pelo Youtube, não sei se há algum texto, ou vídeo explicando o porquê de fazer essa série e qual o objetivo dela, então pode ser que isso exista.

Podemos seguir..

Os três garotos chegam a uma casa, (que eu não sei de quem é? Sem dizer que a porta já estava aberta, não sei vocês, mas aqui em casa, todas as portas permanecem fechadas quando não se tem ninguém) e um dos garotos pula na piscina de calça jeans, quem pula dentro de uma piscina de calça jeans? Ate ai tudo bem, se o(a) autor(a) queria assim, sem problemas, mas e os diálogos? Quem dirigiu a série, quem criou, quem participou da produção, com certeza não assistiu a série depois de gravada, pois qualquer pessoa percebe que o dialogo entre os personagens não é natural, é forçado.

Ainda sobre o dialogo, não podemos deixar de dizer sobre os palavrões, pois se o intuito era mostrar a vida de um garoto adolescente, deve-se colocar palavrão.

A serie carrega muito estereótipos, além do menino educadinho que não fala palavrão, todos os personagem que aparecem até o sexto episodio são iguais, magros, cabelos penteados para o lado, caras que a sociedade julga bonito, e assim também é as meninas, magras, bonitas, será que todo adolescente é assim? Esse pode ser o perfil para malhação, que deixou de ser uma serie adolescente á muito tempo, mas se a serie vida de garotos leva esse nome com o objetivo de mostrar realmente a vida de um adolescente, xii, ai passou longe!

Estereótipos, diálogos forçados, e nenhuma precisão de atuação por parte dos jovens da série, esses são alguns dos pontos negativos dessa série, porém, eu consegui encontrar um ponto positivo, não para o público, mas para o consumismo em geral, vamos falar dele no próximo tópico

Falando em Comunicação

Agora sim, resolvi fazer uma analise no outro lado da série, pois além de entreter, ela divulga marcas como: Nescau, Rexona, etc. e isso é totalmente valido para quem investe na série, quer maior divulgação que um menino usando o desodorante da Rexona? Ok ok, vamos divulgar, mas precisa fazer o personagem usar desodorante doze vezes a cada episodio? Nenhum adolescente usa desodorante toda hora, então nesse quesito o marketing da série forçou a barra.

Muitas e muitas outras marcas são divulgadas, o que faz a serie parecer um comercial, isso é legal para o consumismo, mas não para a qualidade da série.

Quando a MTV e a Band lançaram a série “Tô Frito” as criticas bombaram sobre a propaganda demasiada, porém, aqui eu defendi a série e relatei o quanto a tinha achado interessante, se o dono do comentário que criticou a série da Band e da MTV assistisse a um capítulo do “Vida de Garotos” ele teria com certeza mudado de opinião.

O público-alvo atingido pela série é uma incógnita para mim, pois não consigo definir um perfil de adolescente, ou criança que assiste esse tipo de coisa, isso tudo sou eu quem estou dizendo, fique a vontade para discordar, e dê sua opinião.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cinegrafista

Olá querido leitor, hoje estou aqui para falar de um profissional que é fundamental na produção de um telejornal, porém, não aparece na imagem, o cinegrafista.
Segundo definição encontrada na internet, o cinegrafista é o profissional do telejornalismo responsável pelo registro das imagens da notícia, e partindo desse pressuposto, lhe pergunto do que seriam as matérias de um telejornal se não fosse o cinegrafista? Afinal é ele que leva a imagem ao público.

Profissão que não permite falhas

Um repórter de televisão busca a perfeição no texto, e deve ter conhecimento do assunto tratado e o texto na ponta da língua, porém, erros acontecem, e se esse erro for na pronuncia de uma palavra, se desculpe, e repita-a de forma correta, e quanto ao cinegrafista, e se ele tremer a imagem? E se a imagem ficar desfocada? Muito clara, ou muito escura? Ele é o profissional que deve buscar 200% de perfeição, pois 100% ainda é pouco, é o profissional que não pode errar.
Além da responsabilidade de não errar, o cinegrafista deve ter a sensibilidade, ou seja, sentir a matéria. Um exemplo pode ilustrar o que quero dizer:
Imagine uma matéria sobre uma família que acaba de perder tudo em uma enchente, em entrevista a uma emissora qualquer, o pai daquela família conta como está se sentindo naquele momento, as imagens capitadas pelo cinegrafista é que irão ilustrar aquele sentimento a quem estiver assistindo.

Mercado
Agora meu papo é com estudantes de comunicação, a maioria de nós entra na universidade nem saber a vasta opção que tem um profissional de jornalismo, quem disse que todos nós precisamos ser iguais ao Bonner, Fátima Bernardes, Heródoto Barbeiro, Duda Teixeira? Temos que parar com esse desejo fantasioso de escolher somente uma função para se exercer, tenho uma novidade (que nem é tão novidade assim) para vocês, ninguém começa em um telejornal como editor-chefe. É normal que o estudante tenha uma base, um ídolo, alguém que admire e que seja espelho de seu trabalho, eu tenho, mas também é preciso saber que hoje em dia o mercado jornalístico mudou advento da tecnologia e o profissional que não for multifuncional ficará de fora do mercado.
Abra os olhos para a profissão de cinegrafista, é uma profissão interessante de uma área vasta e de extrema importância para a produção de um telejornal, de um documentário e de qualquer outra mídia audiovisual.
O domínio da técnica e da estética na profissão são outros fatores importantes na composição desse profissional, e quem melhor que um jornalista para entender a estética da matéria? É por isso que eu digo, um estudante de jornalismo deve pensar em diversas opções da profissão e essas opções estão ai, escancaradas no mercado de trabalho, cabe a cada um se preparar para cada uma delas.

Essa postagem é uma (pequena) homenagem a esse profissional que ás vezes é pouco valorizado, mas que é é de extrema importancia.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Blog

Olá queridos leitores, talvez muitos de vocês desconheçam um dos meus hobbys, que é ler blogs. Eu leio e comento blog de amigos, de famosos e até de pessoas que não conheço pessoalmente. Hoje em dia na internet existem milhões de blogs e abaixo, listo alguns dos que eu mais frequento, alguns são de pessoas conhecidas na mídia, outros de colegas e outros que achei nesse mundo de meu Deus. rs.


Aline Veingartner

a Aline é uma pessoa que eu não conheço pessoalmente, e descobri o blog dela graças a seu namorado, o Eduardo, meu colega de faculdade. Esse blog me fascina, pois, quando estou procurando uma boa leitura e um texto profundo, é lá que eu paro e relaxo de tudo, lendo os mais lindos textos da Internet mundial, acesse, você irá gostar.


É como o vento...

O blog "É como o vento..." é da minha amiga Milena Buarque, uma estudante de jornalismo, atriz e dona de um dom ímpar, ela escreve com o coração sobre assuntos de muito interesse, ela é poeta, critica de filmes e peças de teatro, e também entende de moda, eu gosto de comparar o blog dela a um shopping, você encontra de tudo por lá, e quando entra, não quer mais sair. O título do blog já nos dá uma ideia do que podemos esperar, pois realmente é como o vento, eu não posso ver, mas posso sentir, sinta o blog da Milena Buarque, acesse já.


Blog do Juca Kfouri
Juca Kfouri dispensa comentários, não? é na minha opinião, o melhor jornalista esportivo desse país, uma das minhas inspirações na profissão, Juca leva através do seu blog, sua opinião sobre os assuntos mais quentes do futebol, vale a pena acessar esse blog, sempre que posso e tenho um tempo para navegar, é lá que eu passo, experimente você também.

Mural do Antena
Mais que um simples blog, o Mural do Antena é a combinação de um texto leve e agradável, e de uma inteligência magnifica, jornalista, Antenor Thomé, comenta todos os assuntos possíveis e consegue filtrar assuntos interessantes de assuntos desnecessários, muito bom esse blog, eu recomendo.

Menina Dissimulada
Blog da Ingrid Taveira, minha colega de sala na universidade, a futura jornalista que mais entende do universo feminino, afinal ela é uma mulher (até que provem o contrário.
rs).

Blog do Noblat
É o blog mais notável que se mantem firme desde 2004, a fera, Ricardo Noblat é ponto de referencia a quem quer estudar jornalismo, uma indicação em tanto para entrar nesse mundo da comunicação.

Meninas Vodca
A mistura mais inesperada, esporte e moda, ou melhor Tênis e moda. muito bom esse blog.

O Balde
Outro Blog que encontrei pelo acaso, e que me senti feliz em encontrar, se você estiver a fim de uma boa leitura, passe por lá.

Alquimia das palavras
Está apaixonado por alguém, ou simplesmente pela vida? então passe nesse blog e terá uma injeção de romantismo e doçura nos mais lindos textos poéticos.


Blog do Tas
Marcelo Tas, sim, aquele careca da bancada do CQC, o jornalista-humorista-ator que é entre tantos meu espelho de profissão, o blog do Marcelo Tas é uma ferramenta onde ele se comunica com o publico de uma forma mais próxima, com um roteiro que ele mesmo define. blog mais que recomendado.


Bom pessoal, é isso, esse são alguns dos blogs que eu mais acesso, lembrando que NÃO são todos, pois como disse no começo, adorooooo acessar blogs, se você escreve para um blog, entre em contato comigo, quem sabe ele não aparece aqui nas indicações, afinal essa lista só aumenta quando eu conheço novos blogs, e com certeza eu voltarei para indicar mais leituras agradavéis de pessoas inteligentes.

domingo, 5 de setembro de 2010

Caio Mesquita

No dia 9 de agosto de 2010, esse blog levou até vocês leitores, uma postagem sobre o twitter, se você não se recorda desse post, ou ainda não viu clique aqui e veja.
Na madrugada de sábado para hoje, estava eu navegando pela internet e vendo o que as pessoas escreviam no twitter, quando me deparei com a seguinte mensagem:



A mensagem acima foi postada no miniblog do musico instrumental Caio Mesquita, o jovem de 20 anos foi revelado pelo programa Raul Gil, e ficou conhecido pela habilidade com o saxofone. Após postar essa mensagem, Caio começou a receber respostas de seus seguidores, dentre várias opiniões diferentes, a que me chamou a atenção foi essa:



Em meu twitter, fiz um comentário dando razão à pessoa que defendeu Herbert Viana, foi então que eu e Caio Mesquita começamos um debate sobre algumas coisas relacionadas com o assunto mídia, tivemos pontos de pensamento diferentes, mas tudo não passou de uma colocação de pontos de vistas diferente, de forma educada. Entenda o debate na ilustração abaixo.

Clique na imagem pra ampliar

Deixo aberto esse assunto aqui, e quero opiniões, você acha que a palavra de alguém conhecido na mídia pode ser interpretada de forma errada? Para criticar é preciso tomar cuidado com as palavras, ou a sinceridade é o que vale? Dê sua opinião.
Queria dizer também, que admiro o trabalho de músico do Caio Mesquita, mas não aprovei a colocação dele como jurado no quadro do programa do Raul Gil, afinal ele ainda é jovem de mais e precisa aprender muitas coisa antes de julgar, aliás, ele precisa aprender muita coisa na vida, inclusive como tratar o público que tanto ovaciona, não sei se a fama sobe a cabeça, deixando algumas pessoas arrogantes, mas percebi uma mudança no comportamento de Caio Mesquita na televisão, pode ser viajem da minha cabeça, mas eu também (assim como ele) tenho minha opinião sobre os assuntos.
Se quiser me seguir no twitter, fique a vontade

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Humor inteligente, a arte de fazer jornalismo nas artes cênicas

Olá querido leitor, você com certeza já ouviu falar em humor inteligente, na TV e na internet está em alta a exposição desses comediantes considerados inteligentes, mas, qual é a diferença de um comediante que faz esse tal de humor inteligente com um outro qualquer? A resposta é fácil, o texto.

Se fizermos uma escala de evolução do humor, iríamos perceber que algumas mudanças aconteceram com o passar do tempo, no topo da pirâmide dessa evolução se encontra o palhaço, que com a roupa colorida e todos os trejeitos atrapalhados, faz muita gente rir nos circos em que se apresentam; existe um estereótipo de palhaço assustador que ronda algumas crianças, e faz muita gente ter medo, mas isso é bobagem se formos analisar o principal papel desse eterno personagem fazedor de risos.

No palhaço está a animação e todos os trejeitos que todos conhecem, porém outro tipo de humor que é muito comum é o humor de piadas rápidas, assuntos comuns de se encontrar nesse tipo de piada são: loira, papagaio, português, sogra, entre vários outros.

Existe uma subdivisão que eu sempre faço na minha cabeça quando se diz em piada, existe a piada de salão e a piada de boteco, ou seja, a piada de salão é mais limpa, e não tem erotismo algum e nem mesmo palavrão, já na piada de boteco é comum o palavrão e o erotismo, a piada da bichinha é normal nessa situação.

Leitor, só um adentro que gostaria de fazer antes de continuarmos, tudo que está ai, é uma teoria criada por mim, não vá pensar que isso é algo estudado anteriormente e que deve ser encarado com seriedade, tudo dito até agora é baseado nas minhas idéias e opiniões, fique a vontade para discordar.


Bom vamos continuar...

Mencionamos aqui o palhaço, e as piadas ou anedotas sejam elas leves ou pesadas; esquecemos-nos de falar do humor no teatro, que talvez tenha surgido antes da imagem do palhaço, mas vamos fazer um pequeno comentário sobre o teatro do humor, porém, não vou dizer com a propriedade de quem entende, mas, de quem assiste.

Fazer rir no teatro, é mais difícil que fazer chorar, e os profissionais do humor que fazem teatro merecem todas os aplausos possíveis, e essa integração de palco e humor nos remete também ao humor de hoje, mas já já a gente fala dele.

Dercy Gonçalves, a eterna humorista que viveu até os 101 anos com a alegria de uma criança, tinha uma presença de palco incrível e tinha em mãos a receita para se fazer rir, se ela criava um personagem ou não? Isso eu não sei, deixo para vocês analisarem.

O que eu sei é que o aliado e as vezes inimigo do ator é o improviso, e o nome mais conhecido nessa área de fugir do texto com certeza é Ronald Golias, que há cinco anos deixa saudade, segundo o seu colega e apresentador da praça é nossa, Carlos Alberto de Nóbrega, era impossível controlar o Golias com um texto fixo, ele não precisa decorar nada, só tinha que saber do que se tratava a cena e pronto, fazia o que lhe dava na cabeça, com uma personalidade e competência impar.

Mais novo que a Dercy e mais velho que Golias, e ainda vivo, José Vasconcelos, 81 anos, é o humor em pessoa, trás no seu rosto a expressão do riso, e é quase impossível não rir com o seu jeito. O ator e humorista é o pioneiro no Brasil do conhecido gênero Stand Up Comedy, e muita gente desconhece sua história.

Nascido em Rio Branco, interior de São Paulo, o ator começou sua carreira no rádio, o que era normal naquela época, ele fazia imitações de cantores, como Ari Barroso, além de imitar também outros locutores conhecidos, a maior de suas imitações e criações artísticas é do personagem “locutor esportivo gago”, aliás, poucos sabem imitar gago como o José Vasconcelos. Na TV ele participou e dirigiu o primeiro programa de TV no gênero de humor, em 1952, na TV tupi. Infelizmente hoje em dia ele está afastado da televisão e embora lúcido, ele sofre de Alzheimer.

Poderíamos passar horas e horas falando desse incrível ator, mas vamos para os dias de hoje, e vamos falar um pouco mais sobre o Stand Up Comedy,

Stand UP Comedy, um microfone na mão e uma idéia na cabeça

Gênero humorístico conhecido nos EUA chegou ao Brasil na década de 60, com José Vasconcelos, como já dissemos aqui, os nomes que continuaram a produzir esse gênero são de Jô Soares e Chico Anysio, além de engraçados, os dois tem outra característica semelhante, eles são atores.

Chega, já falei muito sobre um assunto que eu não sei, vou deixar os comentários dessa parte teatral para minha amiga Milena Buarque que é entendedora desse assunto.

Você deve estar se perguntando: o que o título dessa postagem tem a ver com isso tudo que foi dito? Na verdade, tudo que relatamos até aqui, pode ser considerado uma introdução, vamos agora chegar ao ponto principal da idéia de hoje.

Humor e jornalismo

Com a chegada da nova geração de comediantes Stand Up, uma nova vertente de programa humorístico foi criada, que mescla humor inteligente, ou seja, o humor do stand up, tiradas improvisadas, e textos do cotidiano com o jornalismo.

A primeira impressão que se tem é que é impossível misturar a seriedade do jornalismo com o humor, mas isso existe hoje em dia e todos conhecem; sim eu estou falando do CQC.

Rafinha Bastos, Oscar Filho, Danilo Gentili são alguns dos nomes desse novo humor, e a popularização do Stand Up se deu quando esse gênero foi levado dos palcos para a TV, o que deu maior visibilidade aos atores comediantes e ao genêro.

Segundo o Jô Soares, a grande sacada desse novo humor é o texto, a forma com que esses jovens escrevem sua dia-a-dia é a formula do sucesso, Jô sabe bem disso, afinal tem um dom para texto que poucos tem igual; mas vamos voltar ao jornalismo...

O jornalismo em si, é considerado sério, o papel do jornalista é ser neutro quanto a opinião sobre os temas, ou seja, ele deve levar a noticia e deixar com que o telespectador, leitor ou ouvinte tire suas próprias conclusões. Isso é muito bonitinho na teoria, não é mesmo? Mas na pratica isso não existe, e o jornalismo de hoje é dotado de opiniões e manipulações.

Conhecendo essas manipulações, o jovem dificilmente se interessa por telejornais, pois a imagem que ele tem desse tipo de programa é: dois jornalistas velhos em uma bancada, falam em um linguajar rebuscado que não se entende.

Pensando e conhecendo tudo isso, a produtora Eyeworks Cuatro Cabezas em uma parceria com a bandeirantes, trouxe o programa CQC para o Brasil (o programa já era conhecido em outros países da América do Sul).

Estava feito o sucesso, agora o jovem passaria a se interessar por telejornais, claro que não podemos falar que o jovem que assiste ao CQC está totalmente informado, mas eu acho que pode sim servir como um trampolim para que o jovem passe a buscar informações, ainda mais no assunto política, que o jovem havia deixado de lado.

O jeito CQC de fazer jornalismo

Se você pensa que o CQC foi o primeiro programa a encarar as autoridades políticas, fazendo perguntas polemicas, você está enganado, o apresentador do programa, o jornalista e ator, Marcelo Tas foi o pioneiro nesse gênero de jornalismo humorístico, e para superar a timidez (sim o Tas foi tímido, pelo menos é o que ele diz) ele criou um personagem chamado Ernesto Varela, no Youtube você encontra vídeos de Marcelo Tas atuando como o repórter Ernesto Varela.

Agora na bancada, Tas comanda essa trupe de malucos, os jovens revolucionários do jornalismo tem como principal característica o humor inteligente, e em fim chegamos ao principal assunto dessa postagem. Será que é fácil fazer o que faz o Danilo Gentili, Aproveitar a resposta do entrevistado para ser irônico e dar uma tirada de improviso?

Não, não é fácil.

“Quero ser um CQC”

Vou tomar a liberdade de usar um termo usado por Felipe Neto para explicar esse tópico. Se você que é fã do CQC acha que será o próximo repórter da atração da Band, você tem probleminha.

Quando digo isso não quero destruir o sonho de ninguém, mas essa era pós CQC fez com que muitos jovens entrassem na graduação de jornalismo pensando que tudo seriam flores, e que na faculdade aprenderia a ser um CQC.

Essa centralização de jornalismo se dá pelo fato dos jovens não conhecerem o jornalismo hard, aquele de todo o dia, os telejornais poderiam ser um bom espelho para quem quer seguir no telejornalismo, foi assim que recentemente aprendi: “não se faz televisão, sem assistir televisão” com a sábia frase da Profª MS. Regina Tavares esse texto se desenhou em minha cabeça, e mais que a simples frase, a professora nos mostrou também o quão difícil é fazer o jornalismo televisivo e espero com esse texto mostrar a todos os pupilos a jornalistas que nem tudo na TV é maravilhoso e fácil de ser feito, antes de receber críticas, quero dizer que é possível sim fazer na TV o jornalismo do CQC, mas antes é preciso conhecer o “arroz e feijão” da profissão, e se você quer mesmo de verdade fazer esse jornalismo leve, um conselho que passo é que você estude artes cênicas, afinal é preciso ter a capacidade de improviso que teve Golias, a cara de pau que teve José Vasconcelos e a irreverência com a vida que teve Dercy Gonçalves, e isso não se consegue da noite para o dia.

Não se esqueça de que o próprio Marcelo Tas teve que criar um personagem para começar a trabalhar como repórter.

Conclusão de tudo isso, antes de interpretar um repórter, você precisa tentar ser um, e se você quiser ser metade do profissional que é o Danilo Gentili, o Marco Luque, o Marcelo Tas ou o Rafinha Bastos, saia do Twitter, Orkut e MSN e vá estudar.