sábado, 31 de julho de 2010

Maltês

Peço licença para postar uma coisa que não é ligada a mídia, mas que me chamou a atenção nesse final de semana.
Para um jovem casal, que resolveu juntar suas escovas de dente a mais ou menos 2 anos, a empolgação romântica é natural, eles ainda são o tchuqui-thuqui, o mozão, o bebê, o mozinho um do outro, e esses apelidos carinhos são demonstrados em público, quando os amigos (ou parentes) estão próximos.
Esse “fogo” da relação nunca pode se acabar (excluindo daí os divórcios), mas o “combustível” ás vezes diminui e torna o fogo brando. Algumas pessoas dizem que a brandura desse fogo é culpa dos filhos, pois, quando se tem uma criança, a dedicação dada a ela, tira aquilo de “docinho” que o casal tinha, sem dizer o estresse do dia-a-dia, que faz com que o casal ao chegar em casa, tenha só um desejo: Dormir.
A solução encontrada pode ser o mais simples possível, a adoção de um cachorro. E essa é a cena que eu presenciei no meu final de semana, minha cunhada, meu irmão e o Floquinho, um cachorro maltês, branco como a neve, bagunceiro como o Kevin McCallister, e tão fofinho quando uma criança recém nascida.
A foto abaixo, não é do floquinho, mas um cachorro da mesma raça que a dele (um parente talvez, quem sabe).






Então, fica a dica para um jovem casal:

Não Faça Filho, Adote um Cão.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O formigueiro

Estreou no último domingo, mais um programa humorístico na Band, se bem que o formigueiro se enquadra na categoria programa diversificado e não somente de humor
Com o jeito “Marco Luque de ser” o ator, comediante e integrante do CQC comanda um programa que tem cenário colorido, mágica, experiência cientifica e convidados famosos, já no primeiro programa, Luque contou com a participação de Claudia Leite, a cantora parecia estar em um parque de diversões e participou de todos os quadros do programa, e ria de quando em quando com as tiradas cômicas e improvisadas do apresentador.
Além de Claudia Leite, Marco Luque recebeu também o penta campeão Denílson, que também participou das brincadeiras do programa.
O programa leva o nome de “formigueiro” e não poderia faltar uma coisa, as formigas, assim, Marco Luque divide a apresentação do programa com dois fantoches de formiga, denominadas, Tana e Jura, que por vezes fazem o mesmo papel do Louro José no programa da Ana Maria Braga, ora é indiferente, ora é chato.
Como concorrência no horário, a nova atração da Band teve o Domingão do Faustão e o Programa do Gugu, porém, o que mais pode ter desfavorecido Luque, foi a final da dança dos famosos, que atraiu o olhar do publico para a Rede Globo nesse horário, já o Gugu, não tem mais forças para concorrer em audiência, afinal o programa dele continua do mesmo jeito, desde que Gugu é Gugu.
O Domingo ganha mais uma opção de diversão, cabe ao público julgar se essa atração merece ser assistida, ou não, de uma coisa eu tenho certeza, o formigueiro é muito mais legal do que muitos outros programas espalhados por ai.

Diário de Notícias

Olá amigos leitores, estou com um novo projeto, onde me dedico com as notícias do dia-a-dia, editorias conhecidas nos jornais, como: Política, Economia, Cotidiano e Esportes.
O meu objetivo é levar até o internauta uma leitura mais leve e curta, ressaltando os pontos importantes de cada fato do dia.
Para aqueles que quiserem acompanhar esse novo projeto do Diário das Notícias fiquem a vontade, será um prazer ter a opinião de quem já acompanha o blog.
Infelizmente aqueles que não gostam de mim, terão que me agüentar por aqui, pois não vou abandonar esse blog, onde continuarei a escrever sobre mídia, veículos de comunicação e todas minhas paixões midiáticas.

sábado, 24 de julho de 2010

Fim do JB

Na ultima Quinta-feira (22), o poeta Affonso Romano de Sant’Anna esteve no programa do Jô, para divulgar a edição especial de 30 anos do livro “Que País é este?” e em entrevista contou um pouco de sua trajetória como jornalista, escritor e poeta, e na conversa entre ele e Jô, um assunto foi brevemente comentado, o fim da edição impressa do Jornal do Brasil, um dos mais tradicionais jornais do país, hesitei em escrever de cara uma postagem sobre isso, todavia, precisava me aprofundar na questão e saber a quão verdade seria esse fato e quais seus detalhes ao certo.
Imagino que não tenha pensado ser uma mentira, pois saiu da boca de Jô Soares e Affonso Romano de Sant’Anna que já escreveram para esse jornal e são jornalistas respeitadíssimos, porém, como um novato estudante da área, era difícil imaginar o fim de um jornal, uma empresa de comunicação tão forte que fez parte da história desse país.
Confesso que nunca tive o contato pessoal com esse jornal, que diariamente passa pelas mãos dos cariocas, porém, mesmo sendo um paulista, tenho respeito total por aquele que é – ou melhor, foi – a publicação de maior prestigio na historia desse país.
O JB foi fundando em 1981 por Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas, com intenção de defender o regime deposto. De nível elevado, contava com a colaboração de José Veríssimo, Joaquim Nabuco, Aristides Spínola, Ulisses Viana, José Maria da Silva Paranhos Júnior e outros como Oliveira Lima, então apenas um jovem historiador.
O periódico inovou por sua estrutura empresarial, parque gráfico, pela distribuição em carroças e a participação de correspondentes estrangeiros, como Eça de Queirós. O seu primeiro número veio a público em abril. De orientação conservadora, defendia a monarquia recém-derrubada, até que Rui Barbosa (1849-1923) assumiu a função de redator-chefe (1893). Nesta fase inicial, o Barão do Rio Branco (1845-1912) colaborou, em suas páginas, com as célebres colunas Efemérides e Cartas de França.
O então presidente da República, Floriano Peixoto (1891-1894), determinou o fechamento do jornal e mandou caçar Rui Barbosa, vivo ou morto. O jornal, foi fechado, assim permaneceu por um ano e quarenta e cinco dias. A partir de 15 de novembro de 1894 voltou a circular, sob a direção da família Mendes de Almeida. A opção pela data assinalava o apoio à República, e a sua nova proposta editorial voltava-se para as reivindicações populares. Foi propriedade dos Conde e Condessa Pereira Carneiro e depois de seu genro, Manuel Francisco do Nascimento Brito. O jornal apoiou o golpe militar de 1964. Publicou, no dia 1º de abril daquele ano, editorial defendendo a deposição do presidente João Goulart:
“Desde ontem se instalou no país a verdadeira legalidade... Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas.” Jornal do Brasil.
A partir de 16 de Abril de 2006 começou a circular nas bancas no chamado "formato europeu", um formato maior que o tablóide e menor que o convencional, seguido por diversos jornais daquele continente.
Em 2001, a família Nascimento Brito arrendou o título do jornal para o empresário Nelson Tanure por 60 anos, renováveis por mais 30. A intenção do empresário, conhecido por comprar empresas pré-falimentares, saneá-las e depois revendê-las, era recuperar o prestígio do jornal. Naquele ano, as vendas do jornal eram de 70 mil em média durante a semana e 105 mil aos domingos. Recuperou-se a partir de 2003, atingindo 100 mil exemplares em 2007, quando então as vendas novamente começaram a cair, chegando a 20.941 em março de 2010.
E agora, o fim? Um jornal de tanta grandeza não irá ser visto pelas futuras gerações, mas não será esquecido, pois está na história da imprensa desse país, a sua versão online continuará, mas li e concordo com as palavras do jornalista Alberto Dines, que por 12 anos trabalhou no jornal, ele disse em uma entrevista a rádio CBN que a colocação dessa versão online é só uma forma de adiar o fim.
Por mais que alguns funcionários do jornal, digam que Pedro Grossi, um dos diretores da publicação tentou salvar o jornal, o controlador da marca Jornal do Brasil, Nelson Tanure, jogou a toalha de vez.
Certas fontes dizem que o jornal tem data para a última publicação, 31 de agosto de 2010.
O Jornal do Brasil mesmo acabando, continuará na história de toda a imprensa nacional, e acredito que é válido que todos os jovens estudantes de jornalismo, conheçam pelo menos um pouco da história desse glorioso veículo de comunicação.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Felipe Neto

Felipe Neto, Carioca de 22 anos, vem se tornando a sensação da internet nesse ano de 2010, com a formação de ator, o jovem do Rio de janeiro foi um dos que mostrou essa nova sensação da internet, os vlogs, assim, logo ficou “famoso” entre os jovens que acessam o Youtube, Felipe Neto se expressa através de um personagem nervosinho que criou, porém garante que as opiniões expressadas nos vídeos são verdadeiras.
Acredito que o objetivo de Felipe Neto é mostrar seu ponto de vista de uma forma engraçada, e ele tem conseguido, pelo menos é isso que mostra o numero de acessos aos vídeos e também os comentários elogiosos que cercam os vídeos postados.
Todavia, nem tudo são flores, existem pessoas que não gostam desse tipo de coisa, simplesmente por terem opiniões inversas a do jovem carioca, assim, alguns outros vídeos foram colocados na internet, criticando o rapaz, o que em minha opinião, só faz aumentar a popularidade do jovem.
Mesmo antes de ficar conhecido pelo Youtube, Felipe Neto já era blogueiro, e até hoje escreve para o blog chamado Controle Remoto, o humor e a critica são pontos chaves para a postagem do rapaz.
O Twitter, ferramenta de micro-blog também não poderia escapar de Felipe Neto, o rapaz tem em seu perfil, 319, 937 seguidores, o que mostra a sua popularidade.
O último vídeo postado por Felipe Neto critica os ídolos de hoje em dia que dizem ‘te amo’ a suas fãs de forma falsa, com o intuito de ganhar popularidade, o vídeo intitulado “Não faz sentido – Fiukar” critica indiretamente – ou diretamente, dependendo da visão de cada um – o cantor e ator Fiuk, nome artístico de Filipe Kartalian Ayrosa Galvão, filho do cantor Fábio Jr.
O vídeo gerou certo destempero por parte dos fãs de Fiuk, e uma delas postou um vídeo de resposta e aproveitou para criticar os outros tópicos comentados por Felipe Neto como: Crepúsculo, Vida de Garoto e Justin Bieber; o vídeo denominado “faz sentido sim” mostra uma adolescente de 13 anos, completamente descontrolada e quase chorando.
Essa mídia chamada Internet é uma ferramenta de discussão de coisas atuais, como já deu para perceber, o meu desejo é que apareçam mais pessoas como o Felipe Neto, que dá a sua opinião de forma irreverente, e que apareçam mais pessoas com as opiniões reversas a dele, ou a de quem for, essa discussão em torno de assuntos atuais podem ser levadas para assuntos ligados a política, quem sabe seria uma forma dos jovens tomarem as rédeas da situação atual do Brasil, e mudar o cenário de Corrupção que assombra nossa política.
Por que não criar um vídeo, dizendo que a Política desse país não faz sentido?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Record e sua decadência

Ontem fez um mês que escrevi minha última postagem, que vergonha de mim mesmo, porém, estou de volta a fim de fazer um protesto.

Desde que entrei na faculdade de jornalismo, tenho visto a TV de uma outra forma, claro que ainda não sou um profissional para perceber cada detalhe, mas consigo perceber problemas técnicos, falta de ética e até mesmo a manipulação dos veículos de comunicação, felizmente (ou não) estou ‘vacinado’ contra alguns macetes que os veículos usam para construir um público alvo.

A Rede Record de Televisão é conhecida por levar ao público o jornalismo policial, e esse tem sido sua única forma de atingir o público, já que perdeu para o SBT seu autor de novelas, Tiago Santiago; agora resta a Record, repetir a novelinha ‘Mutantes’ e tentar encontrar audiência na novela ‘Ribeirão do Tempo’.

Mas, quanto ao jornalismo policial, ponto forte da emissora, podemos citar um dos maiores exemplos de jornalismo dramatizado, ou sensacionalismo como chamamos, Luciana Liviero, jornalista e apresentadora, está passando por um momento impar na carreira, tem todo o destaque na hora do almoço, onde apresenta o Record Notícias, com os comentários de Percival de Souza (esse é um caso a parte do jornalismo, e talvez mereça uma postagem individual).

Luciana apresenta as notícias e de quando em quando faz comentários, expondo a sua opinião, até ai tudo natural, se não fosse a dramatização que ela faz, chegando às vezes a ficar com o rosto corado (lembra-me até o Papai Noel da Coca-cola.).

Há algumas semanas atrás, a notícia de destaque do Record Noticias apresentado pela Liviero foi a do caso da menina violentada no Sul e eu logo entendi o porque de dar espaço para aquela notícia, no VT colocado no ar, a Record não só mostrou o caso como aproveitou para atacar a emissora RBSTV, filiada a Globo no Sul do país, seu conhecido desafeto.

A conhecida emissora do Sul do país não divulgou em grande escala o caso, pois o filho de um dos donos seria o suspeito de violentar a menina.

Esse conflito de interesses me deixou mais decepcionado com a Record, que tinha a minha audiência exclusivamente em séries, como ‘House’, ‘CSI’, além do programa ‘Ídolos’.

Outra coisa que me chamou a atenção, e que já vinha me perturbando a um tempo é a quantidade de comerciais em determinada programação, motivo pelo qual eu não consigo mais assistir a Record. terça-feira passada, resolvi cronometrar um dos intervalos da Record, e pasmem, queridos leitores, constatei que um dos comerciais fica no ar, exatamente 7 minutos.

Com uma programação dividida em muitos intervalos, com um jornalismo sensacionalista e cheio de conflitos de interesse, e novelas sem graça, essa é a Record que eu deixei de ver