segunda-feira, 31 de maio de 2010

Malandragem Paulista

Olá Amigos leitores, dias atrás, recebi em minha casa a revista ‘Em dia’, um veiculo de informações e entretenimento de distribuição gratuita na região do Tatuapé, Anália Franco e Mooca.
A revista é conhecida por trazer em suas capas, personalidades que são homenageadas ou entrevistadas, e apesar da quantidade enorme de publicidade que deixa a revista em pé, os conteúdos são sempre interessantes, e alguns deles de cunho não só curioso, mas também refletivo: coisas como Educação, cultura, etc.
A edição de numero 106, essa que recebi em casa dias atrás, trouxe na Capa, a foto de um senhor, terno preto, camisa branca, uma gravata borboleta de bolinhas, chapéu na cabeça e um sorriso na cara, como todo seu jeito de malandro, o título da revista, entrega o personagem que estou citando, 100 anos Adoniran Barbosa.
Não titubeie em abrir a revista e ler, a matéria de Adoniran está encantadora, apesar de pequena, ela conta coisas interessantes da vida de João Rubinato, verdadeiro nome do musico que teve até a certidão de nascimento alterada para trabalhar mais cedo, historias cheias de riquezas que ilustram a vida do malandro paulista, que na minha opinião foi o autentico homem de São Paulo, que descrevia os bairros nas letras das canções de forma encantadora.
Quem não se lembra da saudosa maloca? Quem nunca teve vontade de ir ao samba do Arnesto, no Brás?
O bom humor de Adoniram esteve presente também em seu linguajar que fazia questão de preservar, como um homem do interior, ele dizia palavras como ‘voltemo’, ‘fumu’ e isso não pode ser confundido com ignorância, pois de tolo Adoniram não tinha nada, tolo mesmo é quem pensa que ele só foi um cantorzinho qualquer, o maior sambista de todos os tempos foi inteligente, foi criativo, foi malandro e ainda é um ídolo, pois diversas pessoas ainda lembram-se do boêmio malandro paulista, esse blogueiro que aqui vus escreve é suspeito para falar algo sobre Adoniran, afinal sou fã incondicional e lamento não tem o visto aqui na terra, Adoniran morreu aos 72 anos, sem muito dinheiro, pois a maioria de seus lucros com musica, gastava na noite.
A revista “Em dia” ainda dá dicas, que repasso aqui, quem é fã ou quer conhecer melhor a historia de Adoniran,

O museu Memória do Bexiga tem acervo de objetos pessoais, e funciona das 14h ás 18h de Terça a Sexta na:
Rua dos Ingleses, nº118- Telefone para informações 3262-3156

Além do museu, existe um livro sobre a biografia de Adoniran, o autor Celso de Campos Jr, escreveu pela editora globo o que parece ser belas páginas de biografia, o livro pode ser encontrado na melhores livrarias da cidade.

Em 1972, foi gravado um DVD do programa Ensaio, denominado Biscoito Fino, e já tive o prazer de assistir um trecho desse show e recomendo.

Para terminar a postagem, gostaria de parabenizar a Revista “Em dia” que escolheu publicar nessa edição a matéria sobre Adoniran, o que me deu idéia de publicar essa postagem, aos amigos leitores fica as dicas que dei e aproveitem para conhecer melhor a vida desse ícone da musica brasileira e mundial.

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