sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Comunicação em massa

Olá querido leitor, a postagem dessa semana é sobre o tema mídia radical, assunto pelo qual estou conhecendo e estudando na universidade, sendo assim, gostaria muito de dividir com vocês, porém, não posso jogar as informações sem sentido e sem uma ordem que a deixe inteligível, eu poderia esperar e analisar muitos textos, mas a vontade de escrever fez com que eu não esperasse o término de todos os estudos sobre o tema (mídia radical), aliás, meu grupo de amigos e companheiros de trabalho na faculdade, está implantando um projeto dessa mídia alternativa, que será apresentado próximo ao final desse ano, mas, isso é história para postagens futuras, já que a idéia ainda não saiu do papel e mal foi lapidada.

Pois bem, Mídia Radical, um tema tão extenso que daria páginas e mais páginas de explicação, vou subdividi-la para que haja entendimento, começaremos falando sobre comunicação de massa.

Sabe quando o jornal nacional começa e o William Bonner diz: Boa noite? Quantas vezes você não respondeu: “Boa Noite William”, ou então, “ Oi Bonner, como vai as crianças?”

A comunicação feita pela TV é um ótimo exemplo de comunicação em massa, e talvez o mais fácil de se entender, pense .. aquele “Boa Noite” dado pelo Bonner, é ouvido por milhões de telespectadores, pessoas de religião diferente, de ideologia política diferente, de classe sociais diferente, ou seja, não há muito em comum entre essas pessoas a não ser o fato de estarem com a TV ligada ao mesmo tempo em lugares diferentes. Como o Jornal Nacional atinge uma rede, ou seja, muitas pessoas ao mesmo tempo assistem ao jornal, o William Bonner diz: “Boa Noite” e não “Boa Noite, Fulano”.

Você, querido leitor irá dizer agora, nossa, mas como esse Felipe é idiota, disso tudo eu sei, é claro que o Bonner não está falando comigo, ele mal me conhece.

Se você pensou isso, já entendeu o conceito de comunicação em massa. A comunicação de um interlocutor a um receptor, que é passivo a informação e que não pode expor suas idéias diante da mensagem que lhe chega, ou seja, você, telespectador não pode ser ouvido.

Sabendo disso, o JN faz com que a informação chegue inteligível a todos, ou explicando na forma Bonner, “A notícia tem que ser entendida pelo Homer” fazendo analogia ao personagem do desenho animado com a imagem da classe média baixa que assiste ao jornal.

A comunicação em massa é uma das mais fáceis de entender, e a mais usada nos primeiros semestre das universidades, é impossível introduzir o aluno ao conceito de mídia radical, ou mídia alternativa, sem que ele possa entender o conceito de massa.

A comunicação em massa esbarra no conceito de manipulação, ou seja, se eu não posso intervir com a minha opinião e sou passivo a informação, eu posso facilmente ser manipulado. É .. isso é bem verdade sim. Na comunicação em massa, o público tem apenas uma opção, ou assiste ao programa ou não.

Outro aspecto importante é que não é somente a habilitação jornalismo que envolve o conceito de comunicação de massa, a presença forte dela também é vista na publicidade, pois, quando eu tenho que vender determinado produto, tenho que atingir a massa, um publico que eu desconheço a rotina, mas que eu sei que devo influenciar a ponto de consumir meu produto.

Esse tipo de comunicação midiática da massa está totalmente ligado ao capitalismo, consumismo e suas vertentes e historicamente, os críticos somente abriram o olho para a comunicação alternativa quando foram oprimidos pela ditadura militar e foram obrigados a procurar outra forma de se comunicar, falar sobre a censura sem ser censurado, e esse é o próximo tema da próxima postagem.

Aguardem.

Nenhum comentário: